Complexo cultural de Belo Horizonte vai receber encontros dos Grupos de Trabalho (GTs) da 8ª edição do evento
A história do Circuito Liberdade se confunde com a da própria fundação de Belo Horizonte. Isso porque a Praça da Liberdade, coração do complexo cultural e local de importantes momentos históricos de Minas Gerais, foi projetada para abrigar o centro administrativo do Estado, a partir da construção do Palácio da Liberdade e das secretarias, inauguradas em 1898, na região Centro-Sul da capital.
O circuito nasce a partir da transferência da sede do governo para a Cidade Administrativa, em 2010. Esvaziados, os prédios históricos da Praça da Liberdade foram transformados em espaços para arte, cultura e preservação do patrimônio. Além do Palácio da Liberdade, antiga sede do Governo de Minas, o entorno da praça abriga a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o Museu Mineiro, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, Memorial Minas Gerais Vale, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Espaço do Conhecimento UFMG, o Centro de Arte Popular e outros espaços.
Com o passar dos anos, mais equipamentos culturais da capital mineira passaram a integrar o Circuito Liberdade e, hoje, ele é composto por 33 instituições que atendem a diversos aspectos do universo cultural e artístico. Em 2022, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) assumiu a gestão do circuito.
Na sexta-feira (2/6), o Circuito Liberdade recebe as reuniões dos Grupos de Trabalho (GTs) da 8ª edição do Cosud para abordagem do tema principal da geração de emprego e renda. Nos dois dias do evento, os equipamentos culturais do circuito também terão uma extensa programação cultural que inclui exposições, mostras de filmes, espetáculos e shows.
Foto: Izabel Chumbinho